sábado, 25 de dezembro de 2010

Perseverança.

- Desisto.

Não é algo que costumo fazer muito, nem com muita frequencia, nem com muito esforço.
Prefiro acreditar na causa, na razão, no motivo, no principio, ou na pessoa.
Deve ser pelo excesso de fé, de crença ou de positividade.
Não é só por não querer desistir. É algo mais!

A vontade de lutar, de querer, de suar e sangrar por algo ainda me motiva,
e vou transpirando e as vezes até arranhando meus pulmões de tanto querer.

A furia, a violência, a raiva, e a angustia também não cessam quando bem querem.
Isso é coisa do ego. E meu ego, esse é um sociopata, pouco discreto ou discreto demais pra parecer real.

Mas, por que lutar se for em vão? Por que tentar se não vale o esforço?
Por que gritar se ninguem pode ouvir? Por que se ferir se a dor será pior no fim?

Não consigo desistir daquilo que me motivo ir além, me faz querer mais,
preenchendo lacunas solitárias de momentos vagos e com sentimentos e pessoas que são tão comuns e extraordinárias por serem quem são e estarem presentes nos momentos que precisam estar.

Acredito que mesmo quando eu quebrar a cara, um braço ou uma perna,
a mesma força que me levou a cair, irá me fazer levantar, mais forte, mais esperto e quem sabe mais determinado.

Então, seja lá o que quero, o que busco e anceio com tanto afinco, fica aqui o meu aviso:
Eu vou te conquistar e não vou te deixar ir.