domingo, 22 de janeiro de 2012

C.S.C!

copia o link e dá o play.
http://www.youtube.com/watch?v=v6h6Hpie7Ao
é obrigatório, quando começar a música,
começa a ler aqui também.
...

C.S.C. é pra você.

obrigado:
pelas risadas, pelo choro, pela tarde vazia,
pela companhia, pelos apelos, pelos trejeitos,
pela alegria, pela gritaria, pela opnião,
por dividir um cupcake, por rir quando não havia graça,
pela noite em clara me vendo passar mal,
pela cerveja brindada, pelo caipirinha de morango,
por ligar, por mandar mensagens, por ter sentido saudade,
por ter se importado, por ter se preocupado,
pela ausência de um ano, pela crença de um ano melhor,
por me fazer esperar, por me fazer rir de todos,
por me fazer rir de mim, por deixar preocupado,
por me fazer te segurar, por me dar sustos,
por sentar ao meu lado na sala de aula,
por me distrair durante a aula,
por me fazer desenhar no seu pé,
por ter visto seu rosto numa manhã seguinte,
por ter dado algumas broncas e gritado meu nome,
por ter compartilhado músicas boas e ruins,
por ter acredito, por ter paciência,
por ter me levado pra pegar transito na marginal no horário de pico,
por ter sido uma escolha quando eu não queria outra outras companhias,
por te abraçar enquanto te via borrar a maquiagem,
pelo ciumes que me fez (e faz) sentir as vezes,
por ter estado tanto tempo,
por me dar tanta segurança,
por fazer me sentir uma criança,
pela presença necessária e absoluta,
pela dose obrigatória que é ter você por perto,
mesmo que seja aí, longe.

mas preciso te pedir mais alguma coisa:
preciso te pedir mais.
preciso de mais aniversários,
de mais celebrações, saudações,
de cervejas vencidas, de um abraço de olhos fechados,
de mais mensagens e novos convites pra lugares zuados,
tenho a eterna necessidade de ser um cão-de-guarda,
um anjo-da-guarda, ou, apenas guarda que vigia de longe pra manter bem.

precisaremos de muito suco natural de manhã,
de muita torrada e requeijão pra aliviar o fim-da-noite,
de muito café ou chocolate quando o stress sufocar a tarde.
penso que nessa aventura, nossa aventura,
de poucas - porém - boas histórias vividas
vou ter sempre a impressão que algo surpreendente virá a acontecer.
e virá mesmo, acredita?
pelo menos, me causa espanto como toda ausência
se mostra combustivel pra querer queimar a saudade.
e toda saudade se mostra aditivo de tanta paz que sinto
ao poder te olhar, te ouvir e falar e querer te imterromper com um breve:
eu gosto de você.

não é uma declaração de amor, não é um afirmação,
não é mesmo um presente de aniversário;
é a promessa de que - embora as vezes eu tenha vontade de te matar,
por você eu mataria e morreria também.
então, continue por perto,
eu preciso mais de você do que você imagina.
e tenho uma fonte ilimitada de paciência e amor.
os dois me sobram, por você e por mim.


Conte
Sempre
Comigo.

eu te amo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

seja bem vinda, nova paixão.

já sentiu um frio na barriga,
um arrepio na nuca por conta de alguém?
por sentir-se em alguém?
já sentiu a angustia de esperar
o celular vibrar por uma ligação a toa,
uma mensagem boba ou uma cantada num guardanapo,
um recado no vidro embaçado,
um bilhete no recibo do supermercado
dizendo "ei, estive pensando em você!"?
já ouviu falar de amor? já sofreu por paixão?
já chorou por um cara bobão?

consegue ver como a vida é mesma uma peça de teatro?
veja como eu vejo;
ora drama, ora aventura, ora romance,
e ora o que a gente quer que seja...
e cá entre nós: - a minha parte favorita é sim, o romance.
nunca me senti tão bem ao acordar em tantas primaveras,
almoçar e tomar sorvete em tantos verões,
entardecer em tantas tardes de outono,
e ir dormir bem, como no inverno.
esse é o tipo de sentimento que me traz o amor em sua cena.
o amor e a dor que ele carrega, diga-se de passagem.
e por falar em passagem,
é interessante como em cada ato, quadro,
esquema ou problema aparecem gente na platéia.
gente que fica, gente que vai.
e gente que a gente sente que é como a gente.
que vive o que a gente sente,
e sente quando gente vai.
mas se sente melhor quando a gente volta...
ah! vida, se a gente se encontra-se numa mesa de bar,
num banco da praça pra conversar, eu diria:
"vem, vamos andar que eu quero mais...
eu quero andar assim, sempre em par (e paz) com você e com quem você me trazer.
quero algumas noites intermináveis, quero brincadeiras quando eu estiver de cara amarrada, quero segredos de casais adolescentes, quero crer no pra sempre, quero me embriagar de tanto ver o mesmo rosto ao lado quando acordar e quero que você me premie com mais no dia seguinte. quero que você me pregue peças, que você me bata quando eu relaxar e que me levante quantas vezes eu precisar.
então, vida, me deixa em paz no romance, nesse lance, nesse momento e apenas.
deixe as proximas cenas e futuros dilemas pra depois.
e quando chegar a hora de recomeçar, me bipa, me liga, me venha e faça cocegas na barriga e traga um bilhete dizendo: o show vai continuar.
"