terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

procura-se, a lealdade..

as coisas não são mais como eram antigamente.
obvio. mas, vejo o desenvolvimento como uma causa natural da vida e um processo que somos obrigados a encarar, gostando ou não, faz parte da evolução.

hoje o meu descontentamento é com o ser humano.
ô bixo complicado de se entender!

esse que devia evoluir além de suas ferramentas e suas extenções de vida, empacou.
pego por exemplo, a lealdade/confiança.
eu conto nos dedos da mão (e olha lá se não for em uma só!) quantas pessoas são dignas de minha plena confiança.

com quantas pessoas você acha que pode contar numa hora de necessidade real?
quantas lembram de te ligar pra saber se você está vivo, se está bem e como realmente está você? (fora das datas festivas)
quantas se importam REALMENTE quando perguntam à tí "como está você?" durante uma conversa online, por telefone ou qualquer outro meio?
agora, quantas delas você já não soube de algum comentário "traiçoeiro" enquanto você não estava presente?
Quantas destas mesmas pessoas que já te "crucificaram" alguma vez e mesmo assim depois fez uma cena contigo te declarando amores e sentimentos de amizade?


não sei mas, acho que fiquei pra trás quando diziam pra mim que eu ia crescer e me tornar um homem melhor, um homem decente e coisas do tipo.
muito mais decorrente a "osmose" da sociedade moderna até pra ignorar coisas bobas como mentiras, promessas vagas e mesmo traição.
queria me lembrar quando foi que eu aprendi a mentir pra querer parecer tão comum quantos os demais, tão igual à todos com aquele pensamento de que sou diferente e coisa e tal.

queria regressar aos meus 10, 11 anos de idade e re-aprender como evoluir como pessoa, de fato.
e hoje inves de passar isso como "protesto" ;
deixaria isto como lição para os que virão depois de mim.

mas não é possivel. então, quero aprender, quem sabe, de agora em diante a me impor diante destes que por mim faltam a dignidade de dizer a verdade, a lealdade pra acompanhar e me amparar nas vezes que irei acertar e nas vezes que irei errar.

quero propor a mim mesmo: chega. se não for real. não aceite. não use. não tolere. não participe.

até porque, se as coisas continuar como estão terei por em forma de anúncio no jornal:
"contrato inimigos. mas que tenham o ódio por declarado.
não vale falso-amor camuflado me apunhalando nas costas."

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