quarta-feira, 26 de setembro de 2012

plano B!


precisamos conversar, meu amor.

eu estivesse pensando em você.
não era coisa boba, não.
havia muito dos seus olhos e seus olhares;
sua boca e seus sorrisos; e toda
a arquitetura envolta desse teu castelo.

divaguei pouco e soube que, queria muito
estar segurando sua mão agora.
esqueça o figurativo!
gostaria mesmo de entrelaçar os dedos da mão
com você. à toa!
pra fazer nada.
ou pra fazer muito.

(ó, recebi sua mensagem de bom dia.
 p.s: já ganhei o dia!)
 
tô tentando não pensar
em todas as canções
que me fazem pensar em você.

não sei o que é mas,
você causa em mim o
que o sol ensina no deserto:
miragem quando é boa demais: corra atrás!
e eu corro!
humano; vulnerável e sentimental.

imagina nossa sorte
se a vida fosse um filme
sem roteiro,
só improviso.
a gente sobraria em amor
e nunca negava com riso.

mas logo me dizem:
"- chega de devaneios, escuta o que eu digo..."

mas não tem mais jeito, não.
um dia tu me diz um sim
ou nunca me dirá o não.

cê faz parte dos meus planos.

e não soltar da sua mão
é garantir de que dias melhores
virão.


 

terça-feira, 19 de junho de 2012

carta aberta pra sua amizade.

sobre mim.

uma questão como essa deve ativar umas 5 partes no cérebro em atividade máxima.
é difícil imaginar a briga entre todos os heterônimos que me disputam.
ei! peraê. um vai roubar a geladeira e buscar uma cerveja.

(pausa pro copo d'água porque venceu o mais sensato de mim.)

gosto de falar. gosto muito. mas gosto muito do silêncio também.
tenho paciência até o ponto em que termino de dizer uma frase.
prefiro riscos grandes à quedas pequenas, feridas superficiais.
procrastino quando acho que devo. sem receios. sem mais!

bato pé; digo o que quero; ofendo 12; agrado 2.
rio de tudo. brinco com tudo. tiro sarro de todos e não sofro por isso.
viajo, volto e gosto mais da viagem do que do mundo real e volto a viajar.
é pura opção. o julgamento cabe à mim, somente.

sou um entusiasta nato, viu? pratico o bem.
mas no video game, sempre sou do mal.

aprecio pequenos gestos demonstrados de formas grandiosas.
até já acreditei em amor. hoje, qualquer paixão me diverte.
tenho fé na humanidade. (dá pra acreditar?)
exercito sempre todos os musculos faciais.
odiaria chegar aos 50 e tantos com cara de velho chato.

escrevo quando dá. porque preciso. e somente o que eu quero.
torço por finais felizes em filmes. por canções animadas pra levantar às 6am.
e pra que cada taça de chopp sempre fique gelada no final da noite.

rezo por opção; creio pra ter juizo; tenho fé porque faz bem;
e não há mal que me mantem longe de um sorriso.
de abrigo, familia, de amigo.

a positividade que me rodeia faz hora extra e meu anjo da guarda, vish!
esse herdou um estoque de redbull, ruffles e outras gordisses.

esse sou eu.
mas somente as segundas e terças feiras.
amanhã é outro dia. me reinvento de novo..
me faço completo, me faço feliz,
me faço sempre um palhaço,
mas sem pintar o nariz.

domingo, 20 de maio de 2012

não saí da rua, criança!

crianças que brincam na rua: que inveja de você!
é isso mesmo. inveja.
ninguém nunca disse que brincar de gente grande,
era tão chato.

preferia poder escolher brincar na rua,
correr a toa, fazer idiotices e coisas bobas
do que brincar esse jogo da vida.

é porque na maioria das vezes
a gente na rua até corre
mas é pra atravessar a cidade pra chegar na hora marcada.
(isso conta pontos na vida real, sabiam?)

daí, tudo que vem na cabeça é:
"- para o mundo que eu quero descer!" 
não é pelo espirito de peter-pan, não.
mas não seria mais fácil jogar um jogo
onde todos ganham?
onde joelhos ralado,
são as maiores preocupações antes de dormir?

ah! como queria ter de volta os 12 anos...
era mais fácil lidar com um brinquedo do paraguay
que a gente sabia que cedo ou tarde iria quebrar
do que sentimentos comprados em loja de R$1,99.

queria fazer uma reclamação a toda gerência
dessas lojinhas aí, de "pseudo-amor" e "saudades-invisíveis"
criem pelo menos um veneno pra essa monotonia
que é ter de dizer, ouvir, concordar ou reclamar deste seu produto.

se não há cura desse mal;
que pelo menos,
haja esperança de que as brincadeiras de crianças
voltem a ser moda na próxima estação.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

toda verdade que houver nesse mundo.

querida,
tenha muita atenção com seus proximos atos.
tenha muita cautela nos teus proximos passos.

eu exijo com o máximo de prioridade que daqui em diante,
predomine sobre nós, algo mais valioso que o amor,
que tenha mais peso que ouro ou brilhe mais que diamante.

de ante-mão, aviso:
repudio suas incertezas mas sem perder o respeito por cada uma delas.
não quero tormentas infantis, nem noites de solitude para dramas sem sentido.
não quero cena de cinema, nem ato de teatro;
quero a mais sincera verdade que tiver há oferecer.

cansei, por deverás vezes,
em pensar, em tentar,
em querer, em correr,
insistir e desistir,
em cada falsa promessa,
cada nova promessa,
cada qualquer que fosse a promessa,
em que a premissa não fosse real,
não tivesse cor azul de céu,
nem gosto doce de mel.

eu queria dizer "mais amor, por favor". 
até porque,
de que vale o amor se não tem um pouquinho de dor?

mas chega de sentimento falsificado e sofrimento sem significado.
não quero partilhar deste mal para nós.
romance nenhum deve perecer feito boneco feitos em taiwan.
não dá pra perder uma perna, um braço ou cabeça em cada mal que apareça.

venha a mim, trajada apenas de realidade.
pode vir de salto alto num vestido escuro,
pode vir como quiser, só não venha e mude.

sábado, 17 de março de 2012

maças e todas as segundas.

segunda vez.
segunda chance.
segundas feiras.
segundas intenções.

a gente já perdeu a conta das vezes que nos vimos
trocamos tapas e beijos; carinhos e desafetos;
opniões e lamentações; dúvidas e ocasiões;
e mesmo assim... estamos aqui.

a gente já não consegue contar quantas chances
nos demos esperando pra agradar; pra apoiar;
pra compartilhar; pra estar por perto;
pra estar sob a coberta; pra estar mais certo;
e mesmo assim... estamos aqui.

a gente já não consegue numerar
quantas segundas feiras passamos ao pé do sofá;
na beira na cama; você de pijama; eu largadinho;
e você falando baixinho: vem cá, vem.
e ainda assim... estamos aqui.

 a gente já não para pra contar das vezes que algo rolava;
das vezes que nada rolava; das vezes que as paredes falavam,
e quantas vezes nada - porem, juntos - era o melhor que a gente fazia.
e ainda assim... estamos aqui.

não dá pra dizer os quês e os porquês de nós.
passamos dessa fase. vivemos várias fases.
fizemos tanto e tão pouco ao mesmo tempo.
eu te chamo de menina, e te trato feito bebê,
você me aperta um pouquinho e depois me mima feito um menino.

você sorri o tempo todo; brinca quase sempre;
você cativa quando quer; conquista pouco a pouco;
se veste como mulher; dorme feito criança.

em dias ruins, eu sou abrigo.
em dias bons, sou só amigo.
vez em quando sou quase um namorado,
e outras vezes sou quase um inimigo.

somos uma história em eterna continuação.
sem começo, meio ou fim.
sem eira e nem beira.
mas somos aquilo que pudemos ser.
e seremos assim, pelo tempo que tivermos pra ser.

quinta-feira, 15 de março de 2012

gentileza gera gentileza.

"é engraçado pensar em algumas pessoas e instantaneamente não começar a ser feliz."

não é impressionante ver que um "bom dia" gera sempre mais que um sorriso e um sono tranquilo? não, não é.
há certas pessoas que são como nós. estamos todos descendo a mesma cachoeira.
estamos fluindo tão bem que nem dá graça quando alguém nos compara com um riacho, ou lagoa. não é pra ser assim com a gente. nunca será.

percebi que todo dia é bom quando no meu dia, você faz parte.
você está para paz de espírito e calma n'alma como arroz está pra feijão.
é o acompanhamento perfeito. é o básico, sim. mas quem disse que não é isso que busco? é isso aí que me faz feliz. ô!

busco também todos os seus abraços, todas bitocas, todos os carinhos de quem cuida.
de quem se importa. de quem está ao lado por opção. e está feliz por isso também.
é por isso, que cada gesto seu gera mais que um momento bom,
ele é também parte da melhor parte de mim. melhor parte do meu dia.

e não vou ficar por aí, pixando em muros e gritando pra surdo ouvir
o quanto é importante te ter no dia a dia.
eu sei o quanto é, sei o quanto preciso, o quanto eu mereço e quanto eu realmente necessito.
e sei o quanto faz falta quando não tenho. (e como sei!)
mas prefiro dar mais valor ao juntos no momento, ao invés de pensar no que seria se fosse todo dia.

a gente vai além de... né?

sua gentileza, sua leveza e sutileza é parte de um combustível, inflamável e ilimitado; tão raro quanto ar no espaço.
é necessário, é obrigatório, é pra vida toda. -acredite!

"embora os dias vem e vão, nada enfraquece o elo entre eu e você. -estamos juntos de coração!"

nossas histórias só se encontraram para que pudessemos escrever cápitulos juntos. e eu espero te ter por perto - mesmo de longe - em cada uma delas. em cada esquina que essa vida me levar, quero te levar comigo seja no peito ou no olhar.
esteja presente. sua presença gerou em mim mais felicidade na minha existência.

eu te amo, carolina!

segunda-feira, 12 de março de 2012

amores e clichês.

"...e foram felizes para sempre.
o que durou mais ou menos, uns 3 meses e 4 dias.
mas foram sim, felizes.
fim!"

é assim que termina uma grande história; de pequenos momentos inesquecíveis; muitos gemidos soltos e poucas palavras ditas.
é assim também que começa um pequeno conto vivido por quem quer que tenha sentido. fosse dor, fosse amor. fosse calor ou fosse torpor.
mas fosse o que fosse, virou passado. virou página virada. e tão cedo, não voltaria a ser história repetida.
aliás, dramas repetidos não preenchem (e não devem) preencher mais que três ou quatros folhas de uma agenda. e é proibido, fazer anotações com corações, ou dizeres de "e se tivesse dado certo..." - pois deu. deu o que tinha para dar!

cada história começa e termina onde outra cena deve ser escrita e outras páginas preenchidas. procure começar sempre com bom dia, boa tarde ou boa noite.
educação nos leva a lugares que só os ricos em sorrisos e bon vivant entenderão.

cada pequena parte de um exercício só é praticada para se levar a prática de grandes feitos. tudo que é bom, só se torna excelente com a prática. já ouviu dizer?
não dá para começar nada sem antes saber o que se quer fazer.
é por isso que aquela história teve um fim.
ambos deram seu passo de mãos dadas. e o segundo passo, com um tchau com as pontas dos dedos geladas. daquele momento em diante, a saudade seria companhia por uns dias. mas só lembranças boas; e risadas que seriam dadas durante o banho, ou durante a aula pra completar o dia.

perceba, é somente quando não buscamos que algo realmente nos aparece.
claro, se fosse assim com a riqueza, seria ótimo. viveria distraído.
mas é assim com as chaves de casa quando se quer ficar dentro dela; com o botão da blusa favorita quando está calor e já colocamos a mesma para doação e é assim quando não queremos ninguém para nós dizer "eu te amo" ou "estou com saudades".

é aí que surge o problema das nossas buscas.
o foco.
e teve uma pessoa sagaz que sacou isso e disse:
"chique é ser feliz.
elegante é ser honesto.
bonito é ser caridoso.
charmoso é ser grato.
e o resto é inversão de valores"

não dá pra viver e morrer de amor. muito menos de solitude.
o problema só existe porque se há uma solução simples demais.
a resposta para uma ofensa é sempre um sorriso.
assim como a resposta para solidão e beberrões, é amor.
qual é mesmo o problema em doar-se de vez em quando?
em dizer obrigado? por favor? um pouco mais?
em buscar conteúdo e expressão inves de forma e beleza?

um casal apaixonado fez isso. doou-se o que se pode.
e foram embora. em táxis separados. dormiram em camas separadas.
no dia seguinte, se mandaram mensagens SMS com palavras como:
bom dia, flor do dia.
e ele respondia:
bom dia, razão da minha alegria.

e sabe o que mais? a vida seguiu.
ele? se tornaria um empresário de bandas de rock internacionais e ela uma importante chef com renome, reservas esgotadas e o próprio restaurante em Paris.
uma nova história dos dois acabará de começar daí em diante.
o antes, durante e o depois pouco importavam.
cada um viveu aquilo que lhe era posto a prova
e viveram felizes pois souberam se permitir o que viesse a ser.
o segredo deles?
um primeiro passo, um sorriso e um sim para felicidade
e uma tatuagem no peito: "você é sempre bem vinda, vida."